8 de agosto de 2008

Não leia (Neurônios vagabundos)

Hoje tive vontade de escrever, inspirado ao som dos Los Hermanos. Tantas situações e tão pouco me arrisco a escrever por aqui. O tempo passando com tudo tão medíocre, incrivelmente simples. Gosto da rotina, me faz sentir estável sem precisar ousar a tentar. Tento não errar pra não mudar o que já está assim, único. Aos poucos tudo muda, como as nuances de uma belíssima canção. Essa minha mudez um dia acaba e quem sabe eu possa fazer algo pertinente a mim mesmo. Passando essa primeira fase de sentimentalismo puro de consciência falando por si só, convém que eu fale alguma coisa que faça sentido pra quem lê. Se bem que essa não é a intenção, apenas escrevo. Hoje eu aprendi a valorizar o conhecimento humano,não aquele, hipócrita que pensa em ser superior, e sim o verdadeiro conhecimento, o que valoriza o mais íntimo valor da alma. Se você estiver se perguntando como eu conquistei esse valor, respondo apenas que vivendo de forma racional. Olhe além da pele, somos bem mais que isso, cada um com seu potencial natural de fazer múltiplas situações. Momentos da vida cada um determinado por escolhas que você e eu fazemos, em cada segundo podemos perceber o lado bom ou apenas acostumar-se com o que existe. Nunca subestime alguem, jamais. Por mais idiota que seja, sempre o desejo de surpreender é maior que a sabedoria. Me atrevo a dizer que sabedoria é coisa pra tolo, não existe pessoas burras ou pessoas inteligentes. A sua auto-confiança é mais forte que ela. Sabedoria eu não te quero mais, já fiz pedidos a Deus para que ele me desse sabedoria. Hoje não quero mais. Eu quero é compreender além do que os homens já dominam. A sua alma. E quero sentir os seus pensamentos e os conduzir.

 
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